‘Coronavírus não tende a diminuir exportações’, diz adido agrícola na China

31/01/2020


O representante do governo brasileiro afirma, no entanto, que qualquer problema maior na economia do país asiático poderia ter reflexos sobre contratos comerciais já firmados

exportação, soja, milho, grãos, porto, embarque

Fábio Coelho afirma ainda que pelo menos em Pequim, os supermercados continuam funcionando normalmente e não há perigo de desabastecimento. Foto: Porto de Itaqui/ Divulgação

O avanço do coronavírus na China ligou o sinal de alerta de economistas para uma possível diminuição no ritmo econômico do país asiático. Especialistas lembram que economia chinesa, que em 2019 teve crescimento de 6,1% – o menor em 29 anos – pode ser impactada, lembrando que em 2003 a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) reduziu o Produto Interno Bruto (PIB) mundial entre 0,5 e 1 ponto percentual e entre 1% e 2% da China

Para o adido agrícola do Brasil na China, Fábio Coelho, qualquer problema na economia chinesa, que para ele é o “motor de grandes países exportadores”, poderia refletir em contratos firmados.

Coelho afirma ainda que pelo menos em Pequim, os supermercados continuam funcionando normalmente e não há perigo de desabastecimento. Na cidade, o governo estabeleceu restrições duras para a circulação de pessoas. Por lá, os ônibus não estão operando para lugares distantes, o ano letivo foi adiado, pontos turísticos foram fechados e o feriado do Ano-Novo Lunar estendido.

“Apesar disso, essas medidas tomadas (de restrição na circulação de pessoas) não tendem a trazer problemas para as exportações de produtos agropecuários do Brasil”, pondera.

Estamos no Whatsapp